Você chegou

Em um dia em que parecia normal, te vi pela primeira vez. Não queria ir naquele churrasco, estava me sentindo só. Fui. Te vi. E nem imaginei o que viria. Depois de uns copos de cerveja, sempre a “marvada”, começamos a cantar o melhor ritmo musical já existente pros não sóbrios: SERTANEJO. Assim você pediu a um amigo pra anotar meu telefone.

Num show de SERTANEJO, lógico! De Chitão e Xororó, nos vimos de novo, e você nem me reconheceu, mas o amigo lembrou que tinha o meu telefone. Você, nada difícil, me ligou e saímos, uma primeira vez, e eu sempre tímida, apesar de "dada né?!". Saímos pra sempre a partir de então, eu e você tristes, os últimos relacionamentos não haviam acabado bem, se tem algum jeito de terminar bem.

Fui pra casa num feriadão. Senti sua falta. Saímos pra um pesque-pague, almoçamos, e as pessoas insistiam que tínhamos nos pegado, e ainda, pelo menos até aquela noite, realmente nada tinha acontecido. Naquela noite, depois de uns copos de cerveja, olha ela aí de novo, eu não resisti e mandei você me beijar. Você não acreditou e perguntou se eu tinha certeza, e acredite, eu não tinha, mas disse que sim.

Começou naquele dia 25 de outubro o melhor relacionamento que poderia existir. Cumplicidade, amizade, carinhos, pele. Tudo o que era necessário, e nada imposto. Até hoje são 9 meses, os melhores. Eu descobri que te amo a cada dia, a cada desentendimento, a cada carinho, a cada sexo. Sei que te quero amar pra sempre.

A trilha sonora, durante esse tempo, nem é sertanejo, mas é um sertanejo que te acordou numa noite e sempre que ouve lembra-se de mim. “Te dei o sol, te dei o mar/ Pra ganhar seu coração/ Você é raio de saudade/ Meteoro da paixão/ Explosão de sentimentos/ Que eu não pude acreditar/ Ah! Como é bom poder te amar”

Ah! Como é bom poder te amar.